quarta-feira, 17 de março de 2010

Obesidade Infantil


A obesidade infantil tem crescido a cada dia, e com ela a preocupações dos pais em como fazer com que as crianças percam peso e evitar futuros problemas de saúde. O Saiba Mais informa sobre o resultado de um tratamento realizado por uma equipe multidisciplinar da UNIFESP com jovens, e concluiu que mudar habito de vida é suficiente para reduzir resistência à insulina e pressão arterial.

Boa Leitura!

Caixa de texto: Obesidade Infantil e do Adolescente  Diabetes, hipertensão e outras doenças crônicas relacionadas com a obesidade que prevalecem entre os adultos estão a começar a ser mais comuns entre os jovens. A percentagem de crianças e adolescentes com excesso de peso ou obesos é agora mais alta do que nunca. Os maus hábitos alimentares e a inatividade são consideradas como causa do aumento da obesidade na juventude. Muitos efeitos adversos na saúde estão relacionados com o excesso de peso verificado entre as crianças e adolescentes. O excesso de peso na infância e, particularmente, na adolescência, está relacionado com o aumento da morbidez e da mortalidade mais tarde. Efeitos na saúde: ü Asma; ü Diabetes; ü Hipertensão Arterial; ü Complicações ortopédicas; ü Efeitos psico-sociais e estigma; ü Apneia do sono.Intervenção reduz resistência à insulina e pressão alta de jovens

O índice de adolescentes obesos com resistência à insulina, um estágio pré-diabetes, caiu de 64% para 17% após um ano de tratamento em um programa multidisciplinar oferecido pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).

Os 29 jovens que concluíram o programa tinham IMC (índice de massa corporal) maior ou igual a 30 no início do projeto e perderam de dez a 35 quilos ao longo do ano passado. Os casos de hipertensão também caíram -de 41% para zero-, assim como as dislipidemias (aumento de colesterol e de triglicérides no sangue), de 17% para 10%.

http://cssernancelhe2.com.sapo.pt/adolescente-obesidade0005.gifDe acordo com a endocrinologista Cláudia Cozer, membro da diretoria da Abeso (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), a resistência insulínica é proporcional ao grau de obesidade. "É ela que gera pressão alta e diabetes. Quando a resistência é tratada, como eles conseguiram fazer, todas as doenças melhoram", afirma.

Segundo Priscila Sanches, responsável pela pesquisa, os participantes não receberam uma dieta específica. "O foco é na reeducação alimentar e nos exercícios, porque o objetivo do programa é que eles mudem seu estilo de vida", afirma. Para isso, os jovens tiveram aulas sobre a importância do consumo de certos alimentos, como frutas e hortaliças, e aprenderam a usar a pirâmide alimentar.

Em julho, o trabalho será apresentado no Congresso Internacional de Obesidade, em Estocolmo (Suécia).

O programa da Unifesp oferece acompanhamento médico, nutricional e psicológico, além de exercícios físicos, que são realizados durante uma hora, três vezes por semana.

Segundo Sanches, a intervenção durante a adolescência traz vantagens. "Quando conseguimos tratar nessa faixa etária, prevenimos o desenvolvimento de doenças associadas à obesidade e revertemos os primeiros sinais de problemas como a aterosclerose."

Para Cláudia Cozer, o tratamento é correto. "O que há de melhor é o estímulo à prática de exercícios e a reeducação alimentar, pois isso reduz o excesso de peso e os riscos."

O projeto aceita adolescentes obesos com 15 a 19 anos de idade. Para participar do próximo grupo, é possível inscrever-se na lista de espera pelo telefone 0/xx/11/5572-0177.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/equilibrio/noticias/ult263u708022.shtml

Carolina Moreira| Treinamento Técnico e Qualidade



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