quarta-feira, 24 de março de 2010

Uma Tristeza ...






" Saiba mais sobre as diferenças entre tristeza materna, depressão pós parto e psicose puerperal

Muitas mulheres depois do parto se sentem tristes, irritadas, com diminuição da auto estima,mudanças bruscas de humor, indisposição. Ao contrário do que as pessoas imaginam, isso é muito comum, segundo estudos, por volta de 80 % das mulheres apresentam tristeza materna, que pode perdurar até um mês do nascimento do filho, a tristeza materna está relacionada com mudanças hormonais bruscas que acontecem após o nascimento do bebê, a mudança de papel de gestante para mãe, mudanças na rotina, a sensação de vazio dentro do próprio corpo, entre outros. Esse “estado” apesar de trazer bastante sofrimento para a nova mãe, é passageiro, e a mesma precisa do apoio da família pra passar por esse momento de forma mais tranqüila.

A tristeza materna muitas vezes é confundida com depressão pós-parto por apresentar sintomas em comum, mas a intensidade dos mesmos se agrava na depressão pós parto e a mulher pode ter dificuldades ou até impossibilidade de manter os cuidados com o bebê. Acomete cerca de 20% das mulheres, e é importante um bom acompanhamento médico e terapêutico durante e após a gestação, principalmente se a gestante estiver passando por problemas conjugais, familiares, gravidez indesejada, ou já apresentou depressão anteriormente.

Um outro trastorno que pode acometer as mulheres após a gestação é a psicose puerperal que apresenta mais riscos de acontecer em pessoas que já apresentam algum trastorno mental ou que tiveram uma gravidez com muitas complicações, sendo na maioria dos casos preciso suspender a amamentação, e recorrer aos familiares ou sua rede de apoio para os cuidados com a criança, pois a mãe pode apresentar agressividade devido a sintomas como delírios com relação a criança, neste caso também é preciso acompanhamento médico e terapêutico e de preferência durante toda a gestação, principalmente se a mãe já apresenta algum transtorno mental ou apresentou este quadro em gravidez anterior.

Portanto é sempre importante a compreensão por parte das pessoas mais ligadas a gestante dessa grande mudança de papel na vida de qualquer mulher- ser mãe- e da própria mulher em não sentir- se culpada por esses sentimentos, mas procurar conversar sobre isso e principalmente procurar ajuda profissional para enfrentar de forma mais tranqüila esses problemas e mudanças."

Carolina Con Andrades Luiz

Terapeuta Ocupacional

CREFITO-3/7156-TO

Rua: Maria Monteiro, 786, conjunto 44

Cambuí-Campinas

Tel:(19) 3254 -1401

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